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Incumprimento de horários de carreiras do TST (Transportes Sul Tejo)

O Bloco de Esquerda tem recebido várias denúncias de utentes dos Transportes Sul Tejo (TST) pela não realização de carreiras e pelo incumprimento dos horários estabelecidos. As denúncias referem-se, em particular, às carreiras número 107 - Quinta do Brasileiro-Cacilhas- Quinta do Brasileiro e 149 - Quinta da Princesa - Cacilhas - Quinta da Princesa.

Este incumprimento, que provoca um serviço deficitário, perdura há mais de um ano apesar do grande número de reclamações apresentadas pelos utentes junto da empresa e das entidades públicas competentes, nomeadamente a Autoridade Metropolitana de Transportes de Lisboa e a Secretaria de Estado dos Transportes.

Segundo a informação que tem chegado ao Bloco de Esquerda,face a estas reclamações a TST justifica-se com situações imprevistas - avarias, acidentes e atos de vandalismo - terminando as respostas aos utentes com um insatisfatório “pedido de desculpas sinceras pelos incómodos causados”.

Agravando a situação, nos primeiros dias de 2016 o incumprimento aumentou, chegando a haver períodos iguais ou superiores a uma hora de espera entre duas carreiras, sem que por parte da empresa sejam tomadas medidas para inverter a situação.

A atual situação leva a que os utentes dos TST, em especial os das duas carreiras acima referidas, não possam contar com o serviço que deveria ser prestado, e prejudica gravemente as suas rotinas diárias e os seus gastos com o transporte.

De um ponto de vista global, a atual prática da TST, além de afetar os utentes diminuindo a sua qualidade de vida, desincentiva o uso de transportes públicos e fomenta o uso do transporte particular, apesar das indemnizações compensatórias que recebe por parte do Estado para prestar um efetivo serviço público de transportes.

O problema aqui exposto é de grande relevância e como tal o Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda vem deste modo intervir de forma ativa e solidária para com os utentes dos TST perguntando o que fará o Governo para corrigir esta situação.

Atendendo ao exposto, e ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, o Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda vem por este meio dirigir ao Governo, através do Ministério do Ambiente, as seguintes perguntas:

1. Tem o Ministério do Ambiente conhecimento desta situação?

2. Como irá o Ministério do Ambiente proceder de modo a garantir o pleno funcionamento das carreias dos Transportes Sul Tejo?